Juíza que aceitou denúncia contra Oruam teve marido policial morto por traficantes do CV, segundo investigação.

//////////////////////// CASO ORUAM

A juíza Tula Correa de Mello, da 3ª Vara Criminal do Rio, que aceitou a denúncia do Ministério Público contra o rapper Oruam, teve o marido, um policial militar, assassinado por traficantes do Comando Vermelho no início deste ano, conforme revelou uma investigação. A magistrada se tornou o centro das atenções após a prisão e o indiciamento de Oruam por tentativa de homicídio qualificada contra policiais civis.

ENTENDA O CASO:

O caso envolvendo o rapper Oruam, cujo nome verdadeiro é Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, ganhou grande repercussão após ele atacar agentes da polícia civil com pedras durante uma operação em sua residência, no Joá, Zona Sul do Rio de Janeiro. A denúncia, que acusa Oruam de tentativa de homicídio qualificado, foi formalmente aceita pela juíza Tula Correa de Mello, tornando o rapper réu no processo.

A TRAGÉDIA PESSOAL DA MAGISTRADA:

Em 30 de março deste ano, a vida da juíza Tula Correa de Mello foi abalada por uma tragédia pessoal. Seu marido, o policial militar João Pedro Marquini, de 38 anos, foi morto a tiros durante uma tentativa de assalto na Grota Funda, na Zona Oeste do Rio. De acordo com as investigações, o ataque foi perpetrado por traficantes do Comando Vermelho.

No momento do crime, a juíza estava em um carro blindado, seguindo o veículo do marido. Embora também tenha sido atacada, ela saiu ilesa. A morte do policial, amplamente noticiada na época, chocou a magistratura e as forças de segurança do Rio.

A ligação entre a magistrada, que teve seu marido morto por criminosos, e a decisão de aceitar a denúncia contra o rapper Oruam, que atacou policiais civis, tem gerado debates nas redes sociais e na imprensa.

Fonte | Foto: Jornal Extra

Reportagem: Redação CSO News

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